segunda-feira, 12 de abril de 2010

De manhã

De manhã, revejo o grande sol nascer
Para este lado da terra.
Gozo friamente como um doido,
Como se depois ele nunca fosse voltar,
E adoeço ao raio monótono dos átomos.

Ergo-me, minhas pálpebras estão quentes,
E saio, alegre, sem ligar para o sol
No horizonte quente e esquecido..

Entro em casa,
E sei, que naquele momento
Fui eu mesmo e uma criança...
Sim, senti infante o frescor da manhã,
Sem a responsabilidade de ter que entrar em casa
para preparar o café.

Nenhum comentário:

Postar um comentário