Sou intensamente inexpressivo,
Sou tão frio como um bolor,
Nunca plantei jardim nem flor
Em meu pensamento excessivo...
Sou tão incompreensível e indefinível
Que nem eu mesmo entendo o meu impor,
E enquanto mais levo na face esse rubor
Me torno ainda mais tão insensível!
Nunca cresci - nem nunca triunfei
E como o vento, passei sem saber a direção...
Acordei sem nenhuma realização,
Meu Deus - da-me de volta o sono que matei!
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